Esfera... Entendimento e equilíbrio, razões primordiais de uma grande busca interior, caminhar de encontro ao todo... Estar presente agora e sempre...Sem quinas, nem esquinas...

domingo, 25 de abril de 2010

Soldado da alma

Em tempo de batalha prepare sua trincheira, cavando o mais fundo possível, conheça bem sua terra, explore este campo, observe... Saiba que não será fácil... Poderás encontrar pedras durante a escavação, não desista... Aconchegue-se em seu próprio buraco...Feche os olhos, permita que somente a intuição te dirija... Refestele-se da brisa serena, há tempo... Permita que seu instinto seja o tenente... Uma hora terás que sair, em breve terás que esperar, sentir o cheiro da relva, da chuva , da neblina ou arder no vazio do deserto. Sentirás medo, fome, angústia, tristeza, dor... A escuridão será seu alicerce... Não verás flores, poderás ser ferido, sangrarás... Chore... Este é o momento... Tenha fé, persistirás... À espreita do inimigo, terás que ouvir o "vento" que sua alma sopra e atacar... Uma vez neste campo, não poderás voltar, recuar pode ser uma estratégia... Em frente, em combate, avançar será sua salvação... Porém, a pior instrução: seu inimigo é você mesmo... Prossiga... Respire, sinta todos os seus sentidos, dê vazão à eles como um animal... Se entender bem as várias facetas deste inimigo, vencerás... Ganharás a verdade, a realidade, a medalha do amor reinará em teu peito, conquistarás a honra de ser ti mesmo, carregarás na tua história o respeito, o estandarte da alegria brotará em teu sorriso, as tão sonhadas asas da liberdade voarão à favor de suas realizações...
Não esqueça, um soldado sabe que nunca poderá relaxar, terás que, até em descanso, ouvir a "sirene"... Terá gravado para sempre o que viveu nas suas trincheiras...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Inteligência rara !


Você tem plena sabedoria do que se passa aí dentro?


A inteligência e a astúcia podem se confundir ou esconder sua falta de sentido? Qual seria o caminho mais fácil? A inteligência pode burlar seu verdadeiro sentimento? Sim, pode. Nem sempre sabemos se nossa inteligência e astúcia estão trabalhando a nosso favor... Não seria mais fácil se fossemos inteligentes, ao ponto de "pescarmos" o que vai doer ou o que vai ser ruim de alguma forma, antes de senti-lo, logo mudamos tudo ? Antes de entender qualquer coisa, sem pensar nisso ? Sendo assim, não saberiamos o que sentimos? Pois é, somos inteligentes e astuciosos sim! Burlamos todo o movimento dos sentidos e deixamos de lado o que temos de verdadeiro: nossos sentimentos ! Até para ser inteligente é necessário entendimento! A inteligência mal empregada pode ser fatal...


Levar um "fora", agir feito louca, correr atrás, tentar concertar, não conseguir e ao contar para uma amiga, ri feito maluca. Mas não era para chorar?

Perceber que vai levar um "fora", mas antes que aconteça você se convence que tem que desistir... Aí não sofre. Termina tudo primeiro...

Trabalhar o mês inteiro reclamando, quando recebe o salário, reclama mais ainda, mas não larga o trabalho... Ah, ri aos montes quando gasta esse dinheiro para comprar sapatos! Na hora de pagar a conta de telefone, água e luz , pensa que não consegue guardar dinheiro!

Levar um tombo ridículo e fingir que se machucou, assim todos que viram param de rir, quando no fundo você também achou graça.
Ouvir uma verdade dolorida, fazer cara de paisagem e pensar: a carapuça não serviu!
Então, qual o sentido de agir dessa forma?





segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vista Nua


Abro espaço ao vazio anonimato, quando o que tenho nos olhos do coração não perpetua. As células preciosas da retina se enfileram como marcas da cortina, que recendem a proeza de estar de vista nua... Ao longe, conto os passos da luta incessante desse olhar magnânimo. Embaralhando a vista crua de quem não vê seu sentimento... Deixa ao regalo todo o embaraço que a emersão deste vazio trás às costas do mais célebre enforcador da sua alma...

domingo, 18 de abril de 2010

Usurpador

Me segurei...
Amarrei um choro sentido
Uma dor incalculável
Espinhos atravessaram minha carne
Segurei a dor amarrada em minha garganta
Como fogo que queima, que arde, que invade
Suspirei... Deixei que toda dor
Fosse suprimida pelo pavor...
O suspiro foi minha desistência...
Mas percebi...
Até que enfim ...
Chorei... Chorei...
O sofrimento, então, foi minha recompensa...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Refletindo...

A mulher parceira... Nada fácil pensar, pois o que é bom em uma relação pode ser ruim em outra ? Cada caso é um caso à parte? Refletindo...
Quando, nós esposas, somos realmente parceiras ? Somos receptáculo, isso é fato, a mulher foi projetada em sua essência para receber. Então, a mulher parceira, deve receber seu marido, seu lar com amor e doçura reais, que são atributos de quem realmente recebe? Receber? Acolher, envolver com amor , mas dessa forma também doamos... Sim, acolher de verdade é doação.
Sendo assim, quando a mulher controla a relação, deixa de receber e doar... E de que forma controla a relação? A controladora pode estar inserida de várias formas, as que concordam com tudo, não impõem nada e no fim faz do seu jeito. As que gritam sua vontade e fim. As que fazem tudo como o outro quer, acham que está tudo bem e depois, sem mais nem menos, têm uma crise de enxaqueca fortissíma, qualquer tipo de crise, e necessitam de cuidados intensivos dos seus maridos. O pior é que de todas as formas nós não sabemos que agimos assim ou assado... Podendo existir outras formas de controle... Imagino que se existe dentro de casa uma esposa controladora, com certeza, lá não mora uma família com amor, muito menos com parceria.
A verdadeira fêmea deve ouvir, ver e sentir tudo que está acontecendo em seu lar , sem controlar, naturalmente, todo o movimento como farejadores. Faz parte do seu instinto... Acolher os problemas, aceitar o outro entendendo que ele faz parte de ti mesma... Aí está o amor ? Como partilhar de outra forma ?
Será que amamos e somos amadas realmente? Se não ouvimos, não vemos, não intuímos...
Se só vulgarizamos a fêmea, olhando para o lado e caçando defeito na relação dos outros: " aquela é tonta, a outra ali não sabe de nada que o marido faz, aquela trai, aquela é traída" e por aí vai.
Tem mais, se não somos mulheres de verdade, como poderemos ser mães ? Como ter filhos se não sabemos amar ?
Minha idéia é refletir... Continua...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Descobrindo a essência feminina... Só o ínicio !

Nós mulheres, temos na essência a divina terra, a terra que semeia o fruto... Que gera e dá a vida... O que pensar sobre isso? Estamos compactuadas com Deus ou com a virgem Maria? Com os dois, já que foi Deus quem escolheu a virgem Maria, a mulher, para dar a luz ? E a costela de Adão, não foi dela que surgiu a mulher? Deus criou o homem a priore, depois a mulher... Por isso ao longo de anos fomos massacradas pela massa machista, colocando o homem como ser divino e a mulher como seu rastro? Ufa! Onde vou chegar? Não sei... Estou a refletir.
O que isso interfere na vida e nas atitudes da mulher atual? Será que por isso nos rebelamos e hoje estamos tomando seus lugares à força? Deixando nossa essência feminina de lado, caminhamos rumo ao abismo... Praguejamos em alto e bom tom o ser macho... Deferimos golpes no feminino cada vez que controlamos a relação ? Brigamos para usar a cueca. Vestimos a camisa suada e saimos detonando as saias, vulgarizando nossos gestos e apelando para ter amor...
Acreditando que o homem é mesmo um traste, que não devemos confiar neles, perdemos o foco? É, perdemos... Reclamamos de nossos maridos, transformamos nossos lares em campo de guerra por causa da roupa suja jogada no chão ... E isso é só ponta de iceberg, pois deixar de reclamar agora, não se faz valer. A disputa não é consciente. Tem que mudar muita coisa... Vou descobrir... Estou empenhada nisso, de uma vez por todas! A meiguice e a doçura feminina tem que ser reestabelecida. Passar o batom, colocar a saia e vestir calcinha não quer dizer nada, só figuração. Quanta hipocrisia, batalhamos para sermos as mulheres fortaleza, trabalhamos fora, ajudamos no sustento da casa, limpamos e cuidamos do lar , suspiramos quando acabamos uma rotina árdua e pensamos: somos fortes! Até a primeira discussão, a princípio, falamos, falamos, falamos, depois, choramos, choramos,choramos! O ser frágil? Descontroladas e desequilibradas deixamos de fazer a janta, agora ele vai ver só! Ah, você não faz isso? Foi só exemplo, pode ser feito de várias formas que nem você sabe, muito menos eu! Isso dentro de casa, mas fora também tem situações onde nosso feminino se esvai... Vamos fazer valer nossa terra divina! Vamos colocar a calcinha de vez! Para tirá-las com toda graça e tornarmos mulheres nuas, sem roupagem, sem figuração... Mulheres verdadeiras, guerreiras , parceiras... Parceiras? Xiii, tenho muito mais para refletir... Deixo para um próximo post !

Até mais !

Voando livremente pelo céu, jogou fora seu véu... Revigorou sua essência, sentiu realmente a paciência... Rebelou-se, desestruturou sua carapaça e saltou com raça... Ganhou muito, o melhor, mais do que podia esperar... Ganhou sua vida de volta, seu olhar penetrante, sua energia vibrante... Contou prosa aos passarinhos, dançou mar adentro, criou seu ninho... Para quem alimenta-se de espinho, deu seu carinho... Tornou-se alguém... Entregou-se ao seu mundo, descobriu-se profundo... Com amor fez sua morada, de amor foi encharcada... Revolucionou seu pensamento, se libertou como o vento... Deu adeus ao mendigo, refestelou-se do índigo !

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Fuga

Por que estamos sempre fugindo? Devidamente munidos de capacidade para resolver qualquer situação, continuamos empurrando colinas... Ajustados à regras, vamos nos transformando em fugitivos... Dia a dia fechamos nossos olhos, ouvidos e seguimos... Dormindo acordados vamos conquistando nossa vida... Dormindo? Se conquista o quê ? Então, tudo aquilo que vivemos de olhos e ouvidos fechados, não existe... São sonhos? Por isso doí para acordar? Imagina, perceber de repente que tudo que fez e viveu foi distorcido e por você mesmo... Nada foi real, porque você não viu, nem ouviu... Vamos acumulando dores das quais nos escondemos, juntando nãos que não dissemos e sim que não demos.. Ah! Pior ainda, disse o que queria, riu e falou que era brincadeira, se traiu? Ou diz que está tudo bem, mas no fundo queria dizer que está de "saco cheio" e nem sabe porque... "Xingar um monte", saber que tinha que fazer isso, que achava isso mesmo e no fim pedir desculpas, só porque quem ouviu sua verdade não gostou e teve uma crise de choro... Temos sempre que agradar, né? Mas e nós, como ficamos? Acreditamos que não era o que queriamos dizer mesmo, estávamos nervosos, fugimos outra vez? Enganando assim, duas pessoas, nós e quem se debulhou em lágrimas, o "coitadinho" que sofreu grande injustiça , graças ao stress do outro... Tiramos férias e todo mundo fica feliz... Arrumamos as malas e "pernas para que te quero", fugimos outra vez, para o nordeste? Ou para o sul? Para o norte? Que importa se nossas dores e pesares vão junto... Ah sim! Me esqueci, estamos dormindo... É triste camarada, é muito triste...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Iluminando...


Em dia com sua história, serás alma reluzente... Noite e dia a brilhar como estrela, à observar o mundo de forma veemente... Abro a janela e vejo nela, sol sempre nascente, lua adjacente... Encanta meu viver, me faz resplandecer... Deixo a luz entrar, em meu ser penetrar ... Viva hoje, viva agora, viva como nunca... Abro os olhos, abro a mente, me permitindo viver realmente... Sem danos, nem enganos... Estou sob seus encantos... Alma semente, alma vivente, alma transcendente...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Suspiro, mas não o último...

Me sinto acuada, em profunda convalescença, em recuperação, danos foram propositalmente causados no sistema. O sistema em reação, responde de forma a me clausurar. A redoma está sendo implantada, virei-me ao contrário... Estou em absoluta quietação, mas incrivelmente em alerta... Não quero falar mais, quero me ouvir. A desordem se instalou para organizar? Por que chamar de desordem a quietude? A serenidade me causa surpresa, ainda... Penso que não posso saber tudo, aceito a condição, é extraordinário assim... Que calma penetra meu ser, EU NÃO SEI TUDO, não sei nada e já sei muito... Que alegria em calmaria... Tão simples, tão arbitrário... Basta entender, mas tem que sofrer? É , tem que sofrer... O remédio que cura pode ser amargo, mas em determinado momento entende-se sua doçura... Hoje ganhei uma leve e contagiante paz, paz interior, não tenho que ter pressa, não é preciso correr... A paciência sensata é indiscutível. Os outros não sou eu, eu to aqui dentro... Seus pesares não são meus, eu já tenho os meus... Os conheço, busco soluções para os meus, encontro outros, é aqui que estou, eles saem o tempo todo, mas é pra cá que eles retornam, reformulados... Meus pensamentos, minhas emoções, sensações, estão aqui comigo, deixo neste momento de buscá-los fora, o dos outros... Busco-os aqui e os entrego a quem são de direito, de essência, a quem valoriza-os e entende... Esse, sim, é parte minha... Farei entregas, sem pestanejar, à essa parte... O sofrimento alheio não faz mais parte do meu incômodo, estou livre... Não quero mais que as pessoas saibam do que eu sei, somente o saberão, se solicitado for... E nem tudo será necessário... Não desejo mais sorte a ninguém, desejo que ganhem consciência, assim como desejo a mim... O que mostram, o que dizem, pode ser só sua superfície, eu quero mais...
Desejo que eu tenha cada vez mais consciência, para ganhar sempre, em constância, essa paz ...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Erê

Criança, criança minha, menina moleca, sorrateira, contadeira... Brava melada, não fica parada, sequer sentada, anda pulando, pula andando... Finge não saber nada, não caia na lábia, sabe muito, diz tudo e não diz nada... Ri e te esclarece, o sorriso sincero de quem olhou, te viu, pegou, te descobriu... Agora não tem jeito, te guardou como um feito... Jamais esquecerá teu nome, passará tempos e ela o gritará aos quatro ventos... Matreira levada, adora uma graça, dança descalça... Preciosa danada, de cara lavada, navega meu mundo, alegre e profundo...

Golpe de mestre

De frente ao espelho, bela imagem, como abençoada por Deus. Assim crê, assim vê. Seu paradigma está na escolha da roupa, seu termômetro é o espelho. A pintura dos olhos remete à fábulas marcadas em sua bochecha rosada, como esconderijo nos cachos de seu cabelo. O perfume em demasia aromatiza o cheiro reluzente do ser carnal. O salto alto faz dançar a base em tons líricos de notas controvérsias à adoração. A saia envolve seu núcleo como a prender crédulos incessantes que transbordam fumegantes. Seus lábios afilados consomem a cor vibrante do seu carmim, superfície de cetim... Putrificada e aplicada aos anseios de sua conduta, se esvai...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Conto de fadas


Menina moça ou menina mulher, vivendo em seu reduto inatingível. Cabelos sedosos e brilhantes, pele lisinha, corpo bem feito... Criou para si um castelo, repleto de fantasias, sonhos encantados, promove festas em seu castelo, dança valsa com seu princípe, chora a tristeza alheia, ajuda os pobres, acaricia criancinhas, sente pena dos aflitos, sua meiguice gera nas pessoas próximas a ilusão de mulher doce e sensível. Aquela que está sempre disposta a ajudar... Ela cresceu no castelo império de sua mãe, achou que foi ouvida, que foi vista, que sabia o que era amor... Aquele pai que estava sempre presente, entendendo seus erros, aplaudindo suas conquistas, dando forças na sua derrota e cobrando seus esforços. Sua mãe a educou de forma ríspida e severa, não a deixava "solta", sem rédeas, não a permitia sair e viver, pois dizia que era para seu próprio bem e que um dia iria agradecê-la por tantos cuidados, brigas e imposições. Ela nunca questionou, nunca a desrespeitou, aceitara todas as verdades de sua mãe... Jamais ouvira brigas e discussões entre seus pais. Enquanto menina, era enfeitiçada pelos apetrechos de beleza da sua mãe, queria seus sapatos, suas roupas, sua maquiagem... Não percebia que era tolida, humilhada e rebaixada por sua mãe, nem sua mãe sabia...

Quando atingiu idade adulta, escolheu sua profissão, pensou que tinha conquistado sua independência... Seu pai cobrava-a ganhar um bom salário, já que ele tinha gastado uma nota com seus estudos, ensinando-a que ser bem sucedido é ter dinheiro.

Encontrou seu marido, casou-se com pressa, achava que a paixão e o amor turbinavam tamanha pressa, havia amor demais para esperar, tinha que correr.
Fugiu, correu do castelo império de sua mãe, junto com seu marido, que por sua vez, também estava à fugir... Não percebeu que criou um castelo de fantasias para si...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O ventre contido

Inverno poderia ser o nome dela... Mulher madura?! Dona absoluta de sua vida, cheia de si... Sua feminilidade depositada na maquiagem, na roupa, nos gestos, na fala mansa e delicada. Um casamento perfeitinho... Mulher amada?! Trabalha fora, toda perfumada, arrumada, quanta beleza, tripla jornada... Mulher fortaleza?! Ela entra imponente, se apresenta, seu perfume penetrante invade a sala. Inteligência nata, discurso vazio... Mulher sem causa?! Ama crianças, se encanta com a presença delas, sonha com o filho dela... Mulher maternal?! Solicito um movimento de quadril e então já era... Não há movimento, está "travada", nem sabia que tinha quadril... Mulher distraída?! Neste momento ela acha graça, solta gargalhadas, sem entender porque está com o ventre contido... Ela não consegue se recompor, espero... Gentilmente tento ensiná-la movimentos para liberação da pelve, nada... Mudo o foco, tento posicionar seus braços, pergunto sobre seus hábitos posturais... Volto para o quadril, ela se empenha, a dificuldade se prolonga, ela se irrita, diz que não quer ser dançarina de axé... Mulher estressada?! O que houve? Cadê aquela mulher completa? Onde foi que ela se perdeu? Seu ponto chave, no ser mulher enquanto corpo, está contido, não dá importância...Tratei suas dores, baseada na sua falta de mobilidade pélvica, ganhamos um pouquinho de mobilidade, o resultado foi positivo, suas dores sumiram, até quando? Se em sua mente o ventre contido não muda nada em sua vida, o ventre "liberado" só serve para rebolar... Então... Inverno poderia ser o nome dela... Bom seria se ela entendesse que o ventre contido impede sua Primavera...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

E Agora? " O Rei Está Nú " ?


Fecho os olhos, abro os olhos e um novo dia vem... Tudo pode ser diferente sempre...Ou não... Tudo pode ser sempre igual... Coisas que quero mudar, coisas que quero manter... Sentimentos que quero inspirar, sentimentos que quero expirar... Velhos pensamentos, novas idéias... É , nem sempre é assim... O querer ou não, nem é tão simples enfim ... Há momentos de despertar, mas dá uma vontade de adormecer... E o adormecer pode ser o ínicio do despertar... Aceitar uma antiga nova face... Que apesar de antiga, não será jamais a do meu passado... Não aquela que eu reconhecia... Não me reconheço mais e me conheço a cada dia... As vendas se vão, meus olhos não vêem mais só o que querem ver, vêem... As vestes me despem, me resta a pele à arder... O império está a ceder... O manto cai, o soberano se vai...