Dentro de uma caixa que se chama casa, tranco minha proteção, tranco minha sensação, tranco minha intuição? Casa pequena , não perecível, aguenta o tempo, aguenta o tormento... Segura os trancos , segura barranco... Caixa trancada , caixa assombrada, casa escura, casa da feiura... Prendi meu valor, perdi o amor... Tranquei minha absolvição, engoli um vulcão... Mesmo se for culpada , coloco minha culpa na garra afiada... Rogo praga , rogo mandinga, mas não corto a língua... A casa me salva, a casa me consome... A caixa me envolve, a caixa me absorve... Cor negra , ferro fundido, tridentes á fio... Abro sua porta, te ponho pra fora... Te vejo, te entendo... Te olho, te noto... A sabedoria , adoto... Me acalmo , me elevo, resnaço de vero...
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