Como um andarilho caminha sem destino. Corre o mundo a esperar tudo ou nada. As avessas penetra o interior das pessoas. Recorre à um rio turvo para matar sua sede. De orgulho semeia a tragédia. Em campo santo constrói penumbra. Escurece brilho nos olhos e cala palavras doces. Como fim de tarde entorpece o sol. Sua fúria vasculha lixo e pó. Lança chama em brasa de lenha e ensurdece ritmos harmônicos. Deseja frio e escuridão para suas armas recarregar. Perdido no olhar, profano ao ouvir, feroz ao julgar... Como encantamento cisca sua força e rouba seus pensamentos. Como assopro apaga sua luz. Despede-se das virtudes e amarga alimento sagrado. Vive mudando, de lugar em lugar... Vive fugindo, se esgueirando... Escondendo fumaça e semeando armadilhas...
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